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Mostrando postagens com o rótulo Estudos_Bíblicos

Adotando o Mesmo Sentimento do Verbo Divino

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Adotando o Mesmo Sentimento do Verbo Divino "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus." (Filipenses 2:5, ACF) Introdução Ao escrever aos filipenses, o apóstolo Paulo exorta os crentes a viverem com a mesma disposição interior que houve em Cristo Jesus, o Verbo eterno de Deus (João 1:1). O contexto imediato revela uma chamada à humildade, unidade e amor cristão, virtudes que manifestam o caráter do Salvador. A palavra "sentimento" aqui traduz o grego phroneō , que envolve mente, atitude e disposição. Paulo não trata de um mero sentimento emocional, mas de uma postura deliberada e prática, enraizada na obediência e no serviço humilde. Esta mensagem é uma convocação à conformação ao modelo do Verbo encarnado. I – O Sentimento de Humildade: Cristo se esvaziou 1. Base bíblica: "Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo..." (Fp 2:7, ACF) 2. Aplicação pr...

Comer a Palavra de Deus: Uma Necessidade Espiritual

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Texto-chave: “Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração” (Jeremias 15:16).   Introdução Na vida cristã, a Bíblia é vista não apenas como um livro de instruções, mas como o alimento essencial para o sustento espiritual. A expressão “comer a Palavra de Deus ” é uma metáfora poderosa que aparece nas Escrituras, apontando para a importância de assimilar profundamente os ensinamentos divinos. Este artigo tem como objetivo analisar o significado dessa metáfora, destacando sua relevância para o crescimento espiritual e a caminhada cristã.   I. O Significado de "Comer a Palavra de Deus"   1. A Metáfora do Alimento Espiritual A metáfora de "comer" está intimamente ligada à ideia de nutrição e sustento. Assim como o alimento físico é indispensável para a vida do corpo, a Palavra de Deus é vital para a vida espiritual do crente. Sem essa nutrição, a alma permanece faminta e fraca.   No s...

O Poder do Nome de Jesus

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Quem leva a sério a vida cristã e se submete a vontade do Senhor Jesus Cristo, sabe que há poder no nome de Jesus. 

Um Mundo Imerso numa Cultura Materialista

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I. Uma Visão Panorâmica da Primeira Epístola de João Autor, data e local da escrita 1. Autor, data e local da escrita A definição da autoria, data e local da escrita, como a maioria dos livros bíblicos, é contraditória e motivo de várias controvérsias. No entanto, fica evidente que a primeira carta é anônima, ou seja, o autor não se identifica, apesar de que, para a época, mesmo a citação do nome não garantia a autoria, pois a pseudonímia era uma prática comum. Tradicionalmente se afirmava que tanto as três epístolas como o evangelho foram escritos por João, filho de Zebedeu. Segundo Arrington e Stronstad (2012, p. 945), membros da Comissão Editorial da Bíblia de Estudo Pentecostal, o primeiro defensor da autoria comum do Evangelho de João e a primeira carta foi Dionísio de Alexandria no século III, mas, por muitos anos, existiu a dúvida a respeito dessa autoria comum. Eles afirmam que a autoria destes livros por João, o filho de Zebedeu, “não é enfim crucial em termos de in...

A Perspectiva Cristã em Relação ao Dinheiro

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Para analisarmos qual é a perspectiva cristã em relação ao dinheiro, vamos primeiramente pesquisar qual era a perspectiva do povo hebreu com base em Deuteronômio 28.1-6 e, somente depois, verificaremos a releitura realizada por Jesus em Mateus 6.19-24 e quais foram as recomendações aos seus discípulos.                  I. A Prosperidade Financeira no Antigo Testamento A prosperidade e a teologia da retribuição

A Soberania de Deus

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I. QUE É A SOBERANIA DE DEUS Soberania, aplicada a Deus, é um termo (Do lat. super ), que significa: Autoridade inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus. A soberania divina está baseada em sua onipotência, onipresença e onisciência. Isto significa que todos precisamos de Deus para existir; sem Ele, não há vida nem movimento. [...] indica o total domínio do Senhor sobre toda a sua vasta criação. Como soberano que é, Deus exerce de modo absoluto a sua vontade, sem ter de prestar contas a qualquer vontade finita.

Conceitos de Liderança Cristã

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I. LIDERANÇA CRISTÃ “Liderança Cristã é a liderança exercida pelo cristão”. Há muitas passagens nas Sagradas Escrituras que ressaltam esse tipo de liderança. Por exemplo: a)     Em 1 Tessalonicenses 5.12: “...que; presidem sobre vós no Senhor...”. b)     Em 1 Timóteo 5.17: os presbíteros que governam bem...”.         c)     Em 1 Timóteo 3.4: “... que governe bem a sua própria casa...”. d)     Em 1 Timóteo 3.12: “E governem bem a seus filhos e a suas próprias casas”. Os principais livros da Bíblia sobre Liderança Cristã são Êxodo, Números, Josué, 2 Samuel, 1 Crônicas, Neemias, Provérbios, Mateus, Filipenses, 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemom . [1] 1. A PLURALIDADE DA LIDERANÇA. É ensinado em Êxodo 18.13-26, quando Jetro instruiu seu genro, Moisés; num dos exemplos mais notáveis do Antigo Testamento. Em Atos 11.30; 15.4 e 20.17 veem um ministério colegiado. Sendo a...

O poder do alto contra os Demônios

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O relato do trabalho evangelístico de Filipe em Samaria é um dos melhores cenários para descrever o "poder do alto contra as hostes da maldade". O enfoque das hostes da maldade aparece no contexto de Efésios 6.12. Simão, o mágico, agia sob o poder das trevas; era um opositor do evangelho. Conscientemente ou não, ele era usado pelos demônios para falsificar os milagres tentando imitar as obras de Deus. 1. O PODE DO ALTO Definição: O poder do alto diz respeito ao poder do Espírito Santo na vida da Igreja que veio no dia de Pentecostes para ficar para sempre.

A Dignidade de Deus

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Deus é digno de que os seres humanos se submetam integralmente a Ele prestando-lhe adoração; confiando nele e obedecendo-lhe. Deus não precisa do preenchimento de nenhum desses itens para autoafirmar-se como Deus, porque Ele já é Deus; mas, ao homem, faltar com esses itens perante o Criador seria uma inominável insolência, e é assim, lamentavelmente, como se comporta perante Ele grande parte da humanidade. Não é preciso que o homem passe pela revelação especial de Deus, que se dá pelas Escrituras. Basta o conhecimento natural para que o ser humano o reconheça e o reverencie, e esse conhecimento natural é de todos. Partindo desse pressuposto, o apóstolo Paulo conclui: “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia para desonrarem o seu corpo entre si” (Rm 1.21,24).